quarta-feira, março 14, 2012

"Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e
terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me."

(Marcos 10:21)


JESUS CRISTO ao chamar seus discípulos não só os chama, mas também os desafia a assumirem compromisso com o seu Reino e, a aceitar, incondicionalmente, seu senhorio. Certa ocasião um jovem se aproximou de JESUS (Marcos 10:17-22), para indagá-lo acerca da vida eterna, pensando ser um excelente cristão. Mas ele não havia compreendido ainda o significado e as implicações do verdadeiro discipulado (v. 21).

O jovem fazia quase tudo certo. Mas o seu coração estava dividido entre DEUS e as riquezas. O jovem foi desafiado por JESUS à liberalidade. Ou seja, a abrir mão dos valores materiais. Seria o destronar das riquezas e o entronizar JESUS CRISTO no coração. O jovem foi desafiado a um novo redirecionamento de vida. “... vem, e segue-me”. Não que ele não pudesse seguir a Deus e ter riquezas materiais, mas que ele não poderia servir a dois senhores: a Deus e ao dinheiro. Ele tinha amor às suas riquezas, sua segurança e sentido de existência estavam firmadas em suas riquezas. Havia portanto um ÍDOLO em seu coração, um “senhor” no lugar de Deus. Jesus o desafiou a destronar este ídolo para então ser livre para segui-lo...para de fato encontrá-lo como Senhor e reconstruir sua base de segurança Nele. Depois dessa reforma em seu coração e mente, com certeza ele poderia ter riquezas sem que elas fossem na verdade um deus que o mantivesse cativo. A questão tratada aqui não é o fato do jovem ter riquezas e não abrir mãos delas, mas dele ter um ídolo e não abrir mão de sua idolatria. Não permitir o Senhor fazer a reforma. Não querer abrir mão do que estava entre ele e Deus, apesar de querer segui-lo e pensar fazer tudo certo...toda sua “obediência” às leis morais de Deus era na verdade ineficaz e sem valor, visto que não era fruto de amor a Deus, de submissão verdadeira, de entrega, mas de legalismo religioso.

Este jovem tinha um comportamento aparentemente “justo”, mas não é isso que constrói nossa vida com Deus, ser verdadeiro discípulo de Jesus, mas o que vem antes das atitudes alinhadas com os mandamentos Dele : Amor a Deus, um verdadeiro “casamento” com Ele, aliança que é compromisso, fidelidade, entrega, reconhecer e receber o seu amor, dedicar em resposta o nosso afeto, em exclusividade, sem dividir com ídolos. Ele no lugar Dele. Nada entre nós, nenhum ídolo no coração. Nossas atitudes de obediência, atos de justiça só tem valor e trazem verdadeira prosperidade pra nós quando são frutos de um relacionamento de aliança, mudanças internas motivadas pelo amor e pela entrega ao senhorio de Cristo. Não por querer parecer justo aos homens, não por zelar de uma reputação, não por orgulho, não por auto satisfação, não por querer ser mais santo que os outros, não por recompensas do Pai, não só por querer bênçãos Dele. Não por medo de Deus, de punição, de não ter o que queremos ou precisamos. Não por MEDO ou vaidade, mas por AMOR a Deus, por querer ser dele, por se entregar e arriscar a confiar Nele, por reconhecer o Seu amor incondicional por nós. Por se CASAR com Ele. Por fazer aliança com Ele. O casamento terreno carrega uma expressão, uma demonstração do tipo de relação exclusiva (sem ídolos) que Deus quer ter conosco.

Seguir a JESUS CRISTO implica em confiar inteiramente na providência de DEUS. Lamentavelmente, o jovem não aceitou o desafio de JESUS: “Ele, porém, contrariado com esta palavra, retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades” (v.22). Que não aconteça assim comigo e com você.

Ore: SENHOR, entendo que o chamado de CRISTO é um desafio para despojar-me de meus próprios interesses a fim de abraçar o teu projeto de vida para mim. Me ajuda a sempre ver algum ídolo que possa surgir no meu coração em qualquer tempo da minha vida, para destroná-lo a fim de renovar minha aliança contigo e continuar a responder ao seu amor por mim. Sim, Quero te seguir! Meu Amado.

JESUS abençoe a todos!!!

Isabella Zocratto Viana

sexta-feira, março 02, 2012

Evangelismo nos Presídios

O Senhor Jesus está interessado em salvar não apenas os enfermos, mas igualmente os presos. Vejamos porque devemos evangelizar nos presídios, e depois vejamos como nós podemos fazer isso.

Porque devemos Evangelizar nos Presídios
O ministério de Jesus consistia em proclamar libertação aos cativos (Luc 4:18). Ele espera que a sua igreja visite os presos. O Senhor Jesus está identificado não apenas com os enfermos, mas também com os presos. É por isso que Ele disse: "Estive na prisão, e fostes ver-me" (Mat 25:36). Então os cristãos perguntarão: "Quando te vimos na prisão, e fomos visitar-te ?" E então responderá Jesus: "Sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes" (Mat 25:40).

Na Carta aos Hebreus, o escritor exorta aos seus leitores que se lembrem dos presos como se estivessem presos (Heb 13:3).

Todas essas passagens bíblicas, tudo quanto falamos nos parágrafos acima, deve motivar-nos a evangelizar os presos.

Há quem pense que tais textos bíblicos que tratam do cuidado que devemos ter para com os presos diz respeito aos presos cristãos, que estão injustamente presos. Mesmo que aceitemos tal hermenêutica, mesmo assim, devemos visitar os presídios para evangelizar os ladrões e criminosos que porventura lá estejam, pois Jesus não veio para os sãos e sim para os doentes, não veio para os justos, mas para os injustos, não veio para os salvos, mas para buscar e salvar os perdidos (Luc 19:10; Mat 9:10-13).

Como Evangelizar nos Presídios
Assim como há normas para visitação nos hospitais, assim também há normas para visitar nos presídios. Os cristãos devem respeitar essas normas. Elas visam à boa ordem nos presídios e à segurança de todos. Infringir tais regulamentos, sob o pretexto de que Deus nos guarda e não permitirá que coisa alguma de mau aconteça é imprudência. Procure saber sobre quantas pessoas podem ir ao presídio, se pode levar instrumentos, se pode cantar, se há um lugar para culto com todos os presos, quanto tempo disponível para tal visita, se pode distribuir literatura, etc.

A evangelização nos presídios deve contar com literatura especial. A literatura usada na evangelização nos hospitais não é a mesma a ser usada nos presídios. Há poucas exceções a esta regra. Isto é, há poucos folhetos que podem ser usados nos dois ambientes distintos. Portanto, leia o material a ser distribuído nos presídios, e certifique-se se tal material é o mais indicado.

Cuidados com os textos bíblicos a serem usados. Não se recomenda pregar numa festa de aniversário no texto da morte de Lázaro. Em culto de bodas de casamento, normalmente não se prega sobre a besta do Apocalipse. Cuidado para não apontar o dedo acusador. Não use a Bíblia ou Deus como uma arma ou um juiz implacável contra os pecadores. Lembre-se que nós todos somos pecadores. Não são pecadores apenas aqueles que estão nos presídios.

A evangelização nos presídios requer muito cuidado e sabedoria do cristão. Pode acontecer o fato de o preso procurar um visitante para dizer de sua inocência. É possível que o preso lhe diga que está ali injustamente. É possível também ser isso verdade. Mas esse é um caso para advogado. Peça que ele converse com o seu advogado sobre isso, e se a igreja tiver algum serviço nessa área, diga ao preso que pedirá ao advogado para conversar com ele. Não obstante, não se esqueça de dizer ao preso que tanto você quanto ele são pecadores diante de Deus e precisam do perdão de Jesus, da paz de Deus.

Em sua fala nos presídios, procure sempre incluir-se entre os pecadores, entre os que necessitam do amor de Deus.

Conclusão
Ao evangelizar nos presídios, o cristão deve ter como alvo levar a pessoa à conversão e ao serviço a Deus, pelo poder do Espírito Santo, através da comunicação do evangelho.

Procure observar os regulamentos do presídio. Não se coloque na posição de juiz nem de advogado dos presos. Você é um arauto de Deus. Você está ali como um pregador das boas-novas. Faça isso. Compartilhe o amor e o perdão de Deus para com os homens.

Pr. Washington Roberto Nascimento

Campanha Nacional de Evangelização de Crianças

A Importância da Evangelização de Crianças
Conduzir crianças a ter uma experiência de fé com Jesus Cristo, como Salvador, baseada em um conhecimento claro da mensagem do evangelho, deve ser a nossa maior preocupação. Isto é bíblico e também se encaixa no “Ide de Jesus”, ele disse: “Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino do céu é das pessoas que são como estas crianças” (Mateus 19.14).

A tarefa de evangelizar crianças deve partir da visão e da compreensão da lei do desenvolvimento, ou seja, de saber que há uma hora certa e lógica no que deve ser ensinado e aprendido pela criança. Esta tarefa exige amor, dedicação, paciência e muita orientação de Deus.

Quando colocamos diante do Senhor as nossas dificuldades, impedimentos e necessidades, nós encontramos a ajuda, a providência e autoridade para o exercício do ministério da evangelização e discipulado das crianças. Isso porque Deus se preocupa com cada criança, pois ela também foi criada à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1.27).

Para cumprir o ide de Jesus em relação às crianças, é necessário ter cuidado. Qualquer ação evangelística, movida por interesses apenas eclesiásticos ou humanos, que venha influenciar a criança ou mesmo pressioná-la a fazer uma decisão de seguir os caminhos de Jesus, aceitando-o como seu Salvador, pode gerar o seu afastamento quando esta chegar à adolescência e juventude, uma vez que a fé lhe foi imposta.

A motivação para a evangelização da criança deve ser o nosso amor a Deus e a nossa visão de que a criança é um ser especial. Deus quer alcançá-la porque ela também é pecadora. Nossa responsabilidade é ensinar o evangelho à criança com criatividade, de maneira compreensível sem nenhum tipo de coação, mas com devoção e cuidado, a fim de possibilitá-la a perceber que em todo tempo que desejar conhecer sobre a salvação, ela poderá contar com a nossa ajuda.

Os líderes de ministério infantil, os evangelistas de crianças e os pais devem acreditar que é possível a criança fazer uma decisão firme de tornar-se uma seguidora de Jesus. A salvação pertence ao Senhor e depende do querer da criança. Devemos lembrar que quem convence do pecado é o Espírito Santo, portanto, cada um tem um tempo para entender e aceitar a mensagem do evangelho. Quando a criança mostrar verdadeiro interesse pelas coisas de Deus, demonstrar em sua vida, evidências da graça transformadora por meio da convicção e do arrependimento do pecado, a vontade de seguir fielmente a Cristo e o desejo de viver para agradar a Deus, esse então será o momento que se deverá dispensar a ela uma atenção toda especial no sentido de responder aos seus questionamentos, bem como dar-lhe ensino bíblico para que a vida cristã lhe seja prazerosa e não um fardo a ser carregado.

Devemos lembrar que a criança salva também será capacitada pelo Espírito Santo a viver de modo que dê mais prazer a Deus. Assim, também somos nós quando nos envolvemos com a evangelização infantil e compreendemos a importância das crianças tornarem-se seguidoras de Jesus. Por isso, encoraje-a e ore com ela para que Deus a faça crescer na fé, no amor, no entendimento, na santidade e na obediência à Sua vontade revelada na Bíblia. Coloque-se a disposição do Senhor para ser o seu instrumento na missão de ensinar os primeiros passos da vida cristã a criança.

Jesus demonstrou amor abraçando crianças e colocando-as como exemplo daqueles que querem segui-lo. Este é o maior exemplo da importância que devemos dar a experiência espiritual da criança (Mateus 9.36-37). Qualquer pessoa que queira trabalhar com crianças a fim de evangelizá-las deve procurar fazer o melhor, sabendo que elas são especiais e amadas por Deus. Lembre-se que Tiago condena a acepção de pessoas (Tiago 2.1-4). Portanto, a criança deve ser vista e respeitada como pessoa.

Para entender a importância da evangelização, é necessário que o líder tenha uma base bíblica que possa orientá-lo e que revele ao seu coração a necessidade da criança quanto à salvação, quanto ao seu crescimento espiritual e o seu serviço no reino de Deus, para tanto, medite nos seguintes textos:
a) Deus amou a todos e isto inclui todas as crianças: João 3.16.

b) Todos os homens são pecadores deste a sua concepção, logo todas as crianças são pecadoras: Romanos 3.23.

c) Deus não deseja que ninguém pereça. Quando a criança atinge a lei do aprendizado (seu ensino parte do que ela já conhece), a lei do exercício (ela pratica alguns dos seus ensinamentos) e a lei do efeito (pode se alegrar com os resultados) ela precisa receber a mensagem da salvação imediatamente: II Pedro 3.9.

d) Faz-se necessário lembrar que não há salvação em nenhum outro nome, por isso a criança precisar conhecer e familiarizar-se com esta verdade: Atos 4.12.

e) Como as crianças ouvirão se não há quem pregue a elas?: Romanos 10.13-15.

f) O Reino de Deus é dos pequeninos. Não podemos esquecer que a inocência e pureza das crianças as tornam aptas para o Reino: Mateus 19.14.
É importante evangelizarmos as crianças porque elas precisam conhecer o plano de Deus em suas vidas. Elas também têm o direito de conhecer Jesus. O trabalho com crianças deve ser feito com o foco na criança e não como um meio de alcançar a família. Quem precisa ser alcançada é a criança porque Deus a amou e enviou o seu filho, para que ela pudesse crer nele e ter a vida eterna.

Levante-se líder! Resplandeça! Busque os cordeirinhos, pois a sua volta existem muitos que precisam conhecer Jesus.

Lidia Santos - (Educadora religiosa)