Cardápio: arroz e carne moída com batata cozida;
Quantidade: 66 marmitas, com 70 garrafas com água;
Preparação: as refeições foram preparadas no Restaurante da Jocelma; as embalagens de alumínio foram doadas pelo irmão Adriano; as garrafas com água foram doadas pelos irmãos Adriano e Newton;
Blusas de Frio: Duas pessoas de nosso grupo tiram suas blusas de frio do corpo para doar a quem precisava mais;
Colaboradores: Doados por Newton Paiva, Marcus Amorim, Davi, Lídia, Robson, Aline,Adriano, Pr. Daniel Parrela, Wanderleia, Nádia e Ozias.
Saída do Restaurante Jocelma e Jocélia – às 22:30 – Rua Parú (em frente à Faculdade Universo).
Nos reunirmos para orar, no restaurante, pedindo a Deus que nos guardasse de todo mal e que abençoasse as refeições. Daí, seguimos para o centro de Belo Horizonte.
Nossa primeira parada foi na rua Tamoios (entre Andradas e Rio Grande do Sul). Alguns moradores de rua estavam deitados, debaixo dos seus cobertores. Outros estavam sentados conversando. O irmão Newton foi parando seu carro, buzinando e chamando o povo para receber as refeições.
Entramos nos carros para partimos para o próximo ponto. O irmão Newton falou: "Pastor, hoje vou parar o carro perto daquele grupo que está com colete azul". Todas as vezes que levamos refeições à rua Tamoios, na esquina de cima, sempre tem um grupo de colete azul distribuindo pão e café com leite.
O irmão Newton e eu descemos do carro, para cumprimentar o grupo. O irmão Newton perguntou: "Vocês são de qual igreja?". Um rapaz aproximou e falou: "Somos espíritas, do grupo André Luiz. Há muitos anos fazemos este trabalho de distribuição.". Nos apresentamos, falando que éramos um grupo da igreja Batista. O rapaz espírita, falou: "Temos vários grupos neste momento distribuindo os alimentos em outros pontos.". Logo pensei: "Se os evangélicos (rotineiros) saíssem e se organizassem, muitos moradores de rua já teriam voltado para os seus lares". Nos despedimos do grupo espírita. Em seguida, partimos para Av. Olegário Maciel.
Lá, os moradores estavam sentados, conversando. Nos aproximamos para levar as refeições e a água. Nosso grupo começou a conversar com um rapaz, ele falava o tempo todo: "vou voltar para casa amanhã, hoje é meu último dia na rua". Em seguida, chegaram duas mulheres e o levaram embora. Ele chorava, pois não tinha muita escolha. Perguntei ao grupo: "É a família dele? Alguém do grupo, falou: "Acerto de contas!". Oramos ao Senhor para que esse homem tenha livramento. Em seguida fomos para a Av. dos Andradas - em frente à Rodoviária.
Chegando lá, chamamos os moradores para orar. Uns diziam: "Se eu levantar daqui, vou ser roubado". O grupo distribui as marmitas e as garrafinhas aos moradores de rua. Após alguns minutos, a irmã Wanderleia vem ao meu encontro dizendo: "Pastor, precisamos urgentemente de cobertores. Ali na frente tem um grupo que não tem cobertor e dois rapazes já estão gelados, pois não têm nem blusa de frio. Eu retirei minha blusa de frio. E disse: "Agora é sua vez.". Em seguida a irmã Lidia, obedecendo o voz de Deus em seu coração, tirou sua própria blusa e a deu. Assim, auxiliamos mais duas pessoas que estavam precisando. Graças a Deus, estávamos contemplando os moradores de rua com um semblante alegre; nos pediam desculpas por um deles estar bêbado.
Nos reunimos, demos as mãos e oramos a Deus, agradecendo por este projeto abençoado. Agradecemos aos colaboradores e todos os irmãos que têm participado diretamente e indiretamente nessa obra do Senhor.
Obs: Precisamos de doações de cobertores. Se você tem um em casa ou sentir em seu coração em estar comprando, entre em contato com o Projeto. Muitas pessoas estão precisando e com certeza Deus irá contemplar este ato maravilhoso.
Pr. Daniel Parrela
Após a distribuição:
Ontem aconteceu algo inusitado.
Depois de distribuirmos as marmitas aos moradores de rua, nos reunimos para orarmos e agradecermos a Deus. Cada um entrou em seu carro. Quando passamos na Avenida dos Andradas, em frente a rodoviária, um jovem bem vestido, com tênis de marca, estava caído na calcada com os dois pés na rua. Resolvemos parar, para ajudá-lo.
Aproximei dele, coloquei a minhãs mãos no seu pulso, ele estava com dificuldade para respirar, os olhos estavam virados, parecia que sua pressão havia caído. Adriano começou a ligar, chamando a emergência.
Eu olhei fixo para aquele rapaz e orei: Senhor Jesus, que não seja as minhas mãos, mas seja as suas mãos, coloquei novamente minhas mãos na cabeça daquele jovem, e clamei a Jesus que o ajudasse, orei repreendendo todo mal. Olhei para trás, Adriano estava novamente ligando para emergência, pedindo desculpas, pois o rapaz abriu os olhos, levantou-se do chão. Ele olhou para o grupo, e falou: "Não sou mendigo, eu desmaiei, não posso mexer com drogas". Eu falei: "Você iria ser assaltado, Deus tem um plano em sua vida". Ele falou: "Eu sei, vou te contar um segredo também: sou desviado, preciso tomar vergonha na cara". Desta forma oramos para Deus abençoá-lo e guardá-lo de todo mal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.